Novena - Index

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Novena

Paróquia
NOVENA A NOSSA SENHORA DO DESTERRO
PRIMEIRO DIA
(Meditação 1ª) Sobre a fuga para o Egito Considera como, logo de recebida a ordem do Anjo da fuga para o Egito. José se dispõe a obedecer sem demora e avisa a sua Santa Esposa. 

Maria, por seu lado, faz uma pequena trouxa dos paninhos para o uso do divino menino, depois entra na pobre morada, ajoelha junto ao berço de seu filhinho, beija-lhe o pé e derramando lágrimas de ternura, lhe diz: "Ó meu filho e meu Deus; acabas de nascer e de vir ao mundo para salvar os homens e já os homens vêm procurar-te para te matarem". Toma em seguida o Menino nos braços enquanto os santos Esposos choram, saem de casa e na mesma noite se põem em caminho para o Egito. 
Aprende de Maria Santíssima a obediência às ordens de Deus, manifestada pelos teus superiores. 

Oração para todos os dias da Novena 

Ó incomparável Senhora do Desterro! Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados. Virgem Santíssima; cheia de poderes e de bondade; lançai sobre nós um olhar favorável para que sejamos socorridos por Vós em todas as necessidades em que nos achamos. 

Lembrai-vos ó Clementíssima Mãe, Nossa Senhora do Desterro, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tem a Vós recorrido, invocado vosso Santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado. Animados com esta confiança, a Vós recorremos; tomamo-vos de hoje para sempre por Nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia; esperança e luz na hora da morte. Amém. (3 Ave-Marias) 

Nossa Senhora do Desterro, Padroeira de nossa Paróquia: Rogai por nós que recorremos a Vós. (3 vezes)
SEGUNDO DIA 
(Meditação 2ª) Sobre a fuga para o Egito 

Considera em espírito quais foram as ocupações de Maria e de seu santo esposo José durante a jornada para o Egito. 

Não falam senão sobre seu caro Jesus, sobre sua paciência e seu amor, e desta maneira consolavam-se nas dificuldades e incômodos de tão longo caminho. 

Oh! Que doce é o sofrimento quando se olha para Jesus que sofre. 

"Associa-te, minha alma, diz S. Boaventura a esses três santos e pobres exilados; compadeces-te deles na viagem tão penosa longa e incomoda, que estão fazendo; Roga a Maria que te faça sempre trazer o seu Filho divino em teu coração e o seu nome nos teus lábios, na viagem desta vida em que vives desterrado e andas o caminho para tua verdadeira Pátria que é o Céu.
TERCEIRO DIA
(Meditação 3ª) Sobre a fuga para o Egito 

Considera ainda o que Maria Santíssima, São José e o Divino Menino Jesus, tiveram que sofrer no caminho para o Egito, e principalmente nas noites que passaram no deserto. 

O seu leito foi a terra nua, ao ar livre e frio. 

O menino chora, e também Maria e José choram de compaixão. Quem não choraria ao ver o Filho de Deus, feito criancinha, que, pobre e desamparado, foge pelo deserto a fim de se subtrair à morte?

Que preciosa lição para nós nos sofrimentos desta vida, saber e considerar que um Deus tem sofrido como nós e mais ainda do que nós e que Nossa Mãe Maria nos acompanha nos nossos sofrimentos e tem compaixão de nós, seus filhos, que ainda caminhamos no deserto desta vida.
QUARTO DIA 
(Meditação 1ª) Sobre a estada no Egito 

Contemplamos com S. Boaventura a vida pobre que Maria Santíssima, São José e o Menino Jesus levaram no Egito durante os anos que ali passaram. A casa é muito pobrezinha... Pobre é a cama, pobre é a alimentação, pobre toda a sua vida; porque com o trabalho de suas mãos, só conseguem ganhar o necessário de dia em dia, e vivem num país onde são desconhecidos e desprezados; sem parentes nem amigos, principalmente no primeiro tempo após a sua chegada aquela terra. 

Depois de uma lição tão eloqüente, quem de nós poderá se queixar dos efeitos da pobreza? Quem não a praticará com prazer para assim ter direito à bem-aventurança que Jesus prometeu aos pobres de espírito e de coração?
QUINTO DIA
(Meditação 2ª) Sobre a estada no Egito 

Como, no meio da pobreza de Maria Santíssima no Egito, são bem ordenadas as suas ocupações e íntima a comunicação de sua alma com Deus. O Menino Jesus não fala com a boca, mas fala continuamente com o Coração, oferecendo a seu Pai Celestial todos os seus padecimentos e todos os instantes de sua vida para nossa salvação. 

Maria também não fala, mas vendo o seu Filhinho, contempla o amor divino e a graça que lhe fez, escolhendo-a para sua Mãe. 

É assim que Maria praticou o que seu divino Filho aconselhou e ensinou sobre a necessidade da oração, em todo momento da vida, mas sobretudo nos momentos difíceis e nas tentações.
SEXTO DIA 
(Meditação 3ª) Sobre a estada no Egito

Considera como na vida de Maria Santíssima no Egito, o tempo que não dedicava à oração, o destinava ao trabalho de suas mãos tão necessário numa casa pobre.

Foi naquela casa que Maria fez para seu Filhinho com suas mãos a primeira roupinha, e que por sua vez, Jesus começou a prestar os pequenos serviços que pode prestar uma criança e que São José lhe ensinou as primeiras lições de aprendiz.

O trabalho é uma necessidade que podemos converter em manancial de méritos para o Céu com a só condição de executar, na presença de Deus e pelo seu amor. Quantos merecimentos não perdem muitos cristãos por não se ajustarem a esta simples condição?
SÉTIMO DIA
(Meditação 1ª) Sobre a volta do Egito

Contempla os sentimentos de Maria Santíssima no momento em que seu Esposo José lhe comunica a ordem do Céu, segundo a qual, depois de seu desterro de sete anos, devem voltar para a Palestina.

Se por uma parte Ela experimenta uma grande alegria, por outra sente a pena que nós todos sentimos no momento das despedidas, já que a sua partida supunha o abandono dos poucos amigos que tinham granjeado naquela terra e em cuja salvação tinham trabalhado.

Esta pena, porém foi mitigada pela alegria de ter visto cair por terra todos os ídolos daquele povo no momento em que Jesus entrou no Egito. A imitação de Maria, procuremos que nossas relações com o próximo tenham como único alvo o bem de sua alma e sua eterna salvação.
OITAVO DIA 
(Meditação 2ª) Sobre a volta do Egito

Reflete São Boaventura que a viagem de volta para Palestina foi ainda mais penosa para Maria do que a fuga; Jesus já estava mais crescido, pelo que Maria e José não podem carregá-lo nos braços... De noite também o Nosso pequeno Salvador, não tinha mais o colo de Maria para descansar, como na ida mas sim a terra nua. Para alimentação, nem Ele nem os seus pais teriam mais do que algum bocado de pão duro.

E afinal, é bem provável que os três santos viajantes sofreriam também sede naquele deserto onde os Hebreus experimentaram tamanha penúria de água que foi preciso um milagre de Deus para remediá-la.

Que nossa terna Mãe queira nos consolar ao chegar ao termo de nossa vida, no qual as doenças e penas costumam ser mais intensas.
NONO DIA 
(Meditação 3ª) Sobre a volta do Egito

Eis que Maria está chegando à sua pátria com seu Esposo José e o Menino Jesus.

Mas, Ó Deus, para onde voltam? Vão ao lugar onde os seus conterrâneos preparam para o Divino Jesus, desprezos durante a sua vida e depois, açoites, espinhos, ignomínias, e ao último, a Cruz para a sua morte. Tudo isso estava presente aos olhos da Divina Mãe que não pôde esquecer um instante o que lhe tinha profetizado o velho Simeão: "uma espada te atravessará o Coração".

Peçamos que nos torne doce e tranquila a nossa morte para assim chegarmos à nossa verdadeira Pátria, o Céu, após o desterro desta vida.
 
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